Diante Pilatos (Mateus, Marcos, Lucas, João)
Da casa de Caifás conduziram Jesus ao pretório (residência oficial do governador romano). Era de manhã cedo, mas os judeus não entraram no pretório para não se contaminarem (pois era um edifício pagão) e poderem comer na pascoa.
Saiu por isso Pilatos para ter com eles, e perguntou: Que acusação trazeis contra este homem?
Responderam-lhe: Se este não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti.
Disse então, Pilatos: Tomai-o e julgai-o vós mesmos segundo vossa lei.
Então os judeus disseram: Não nos é permitido matar. Assim se cumpria a palavra com a qual Jesus indicou de que gênero de morte havia de morrer (Mateus 20, 19).
Pilatos tornou ao pretório na audiência, e, chamando a Jesus, disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus?
Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-te outros de mim?
Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?
Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.
Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei?
Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade?
E, dizendo isto, foi ter com os judeus: Não acho nele crime algum;
Mas eles insistiam fortemente: Ele revoluciona o povo ensinando toda a Judéia, a começar pela Galiléia até aqui. (acusaram-no de várias coisas)
Pilatos perguntou a Jesus: Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam! Mas ele nada respondeu de modo que Pilatos ficou admirado. A estas palavras (dos judeus), Pilatos perguntou se ele era galileu. E quando soube que ele era da jurisdição de Herodes (Antipas, filho de Herodes, o Magno), enviou-o ao mesmo, pois justamente naqueles dias se achava em Jerusalém.
Herodes alegrou-se muito por ver Jesus, pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar dele muitas coisas, e esperava presenciar algum milagre operado por ele. Dirigiu-lhe muitas perguntas, mas Jesus nada respondeu. Ali estavam os príncipes dos sacerdotes e os escribas acusando-o com violência. Herodes com sua guarda, tratou-o com desprezo, escarneceu dele, mandou revestí-lo com uma túnica branca, e reenviou-o a Pilatos. Naquele dia, Pilatos e Herodes fizeram as pazes, pois eram antes inimigos um do outro. Pilatos então convocou os príncipes dos sacerdotes, os magistrados e o povo e disse-lhes:
Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas interrogando-o eu diante vós, não o achei culpado de nenhum dos crimes de que o acusais; nem tampouco Herodes, pois ele me devolveu (Jesus). Mas vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que vos solte o Rei dos Judeus? (Pilatos sabia que tinham entregue Jesus por inveja: Enquanto estava sentado no tribunal, a sua mulher lhe mandou dizer: Nada faças a este justo. Fui hoje atormentada por um sonho que lhe diz respeito.)
Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem que lhes soltasse Barrabás. Então todos clamaram novamente, dizendo: Este não, mas solta-nos Barrabás. E Barrabás era um salteador.
Cena de opróbrios (Mateus, Marcos, João)
Pilatos, pois, tomou então a Jesus, e o açoitou.
Os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lhe puseram sobre a cabeça, lhe vestiram roupa de púrpura (um manto escarlate) e diziam : Salve, Rei dos Judeus. E davam-lhe bofetadas.
Então Pilatos saiu outra vez fora, e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum. Saiu, pois, Jesus fora, levando a coroa de espinhos e roupa de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem.
Vendo-o, pois, os principais dos sacerdotes e os servos, clamaram, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele.
Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
E Pilatos, quando ouviu esta palavra, mais atemorizado ficou.
Entrou outra vez na audiência, e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta.
Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?
Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.
Desde então Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César.
Ouvindo, pois, Pilatos este dito, levou Jesus para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico Gabatá.
E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei; que mal fez ele?
Mas eles bradaram ainda mais forte: Tira, tira, crucifica-o.
Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso Rei?
Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César.
Pilatos viu que nada adiantava, mas que ao contrário, o tumulto crescia. Fez com que lhe trouxesse água, e lavou as mãos diante do povo, e disse: Sou inocente do sangue deste homem. Isto é lá convosco! E todo o povo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos! Então, consequentemente libertou Barrabás e entregou Jesus, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram.
O punitivismo é uma variedade de comportamentos e ideias que incitam a punição e/ou inventam um culpado pelos problemas da sociedade. Este trecho mostra como o punitivismo e o discurso de ódio são fáceis de serem propagados. Pilatos afirma não ter encontrado culpa alguma em Jesus, mas a multidão ali presente, convencida de que ele era um perturbador da paz e com desejo de ver a execução de um suposto culpado, clamava pela sentença de morte.
Quando Pilatos diz que tem poder para crucificar e para soltar Jesus, ele responde ao líder romano que quem o entregou é o maior culpado, pois teve a intenção de acabar com Jesus, colocando esta idéia mesquinha e cruel em prática.
Interessante notar que Jesus diz: …”mas agora o meu reino não é daqui.” Isto quer dizer que naquele momento durante o século I, Jesus sabia que a humanidade era predominantemente bruta e seu reino ainda estava distante para os seres humanos, pois com seus ensinamentos sobre a lei divina do amor, ele estava apenas lançando as “sementes ao solo” para colher tempos depois. Assim, entende-se que o amor/ o bem se desenvolvem progressivamente entre as civilizações - O progresso individual do ser humano que desperta praticando os ensinamentos de Cristo (o bem, o perdão, a humildade etc) é recíproco com o progresso do mundo, da civilização e suas respectivas sociedades.
Por fim, quando Pilatos pergunta aos sacerdotes judeus corruptos se iriam sacrificar seu próprio rei, eles respondem que seu único rei é césar (título do líder do Império Romano). Isto mostra que para colocar seu plano de matar Jesus em prática, as seitas judaicas corruptas nem tinham mais vergonha de mentir publicamente, afinal eles detestavam pagar impostos ao césar e mesmo assim alegaram submissão ao Império Romano… Tudo para matar Jesus e suprimir seus ensinamentos de amor.
(Caminho da) Crucifixão / Calvário (Mateus, Marcos, Lucas, João)
E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, (pai de Alexandre e Rufo) que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.
E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.
Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.
Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?
E também conduziram outros dois, que eram malfeitores (salteadores), para com ele serem mortos.
E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira (ou calvário), que em hebraico se chama Gólgota, Onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
O povo estava olhando E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.
E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinho misturado com fel (e/ou com mirra) mas ele, provando-o, não quis beber.
E diziam: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo.
E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
Muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim.
Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, O Rei dos Judeus, mas que ele disse: Sou o Rei dos Judeus.
Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.
Era a hora terceira, e o crucificaram; E com ele os dois salteadores, um à sua direita, e o outro à esquerda, cumprindo-se a escritura que diz: “E com os malfeitores foi contado” (Isaías 53 - 12).
E os que passavam blasfemavam dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas, Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz.
Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura.
Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram estas coisas.
E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
Era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol;
E rasgou-se ao meio o véu do templo.
E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias.
Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. Encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissopo, lhe chegaram à boca.
E, clamando Jesus com grande voz (brado), disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. Havendo dito isto e, inclinando a cabeça, expirou (entregou o espírito).
E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
Toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.
E todos os seus conhecidos, e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas.
Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.
Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado;
Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas.
Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.
Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado.
E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram.
Todos os apóstolos mostram o sofrimento de Jesus, que manteve-se no caminho do bem, ou seja, na lei divina de amor, até seus últimos momentos, apesar dos ataques, injúrias e dificuldades. A cena do caminho do calvário é onde Jesus é atacado por todos seus opositores. Estes estavam todos tomados pelo mal: não só riam de um inocente condenado, como também o injuriavam de variadas maneiras, também mostrando claro desprezo pelos seus ensinamentos de amor - Aqueles que negam a lei divina de amor, sentenciam a si mesmos negando Deus, criador do universo, o Todo. Por isso Jesus disse "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" diante seus punidores e escarnecedores: eles eram infelizes que condenavam as suas próprias almas (é o que as igrejas chamam de inferno e o que as espiritualidades reencarnacionistas certamente entendem como a vergonha que atravessaria para além da vida material rumo a vida espiritual).
A passagem citada pelo apóstolo Marcos (Isaías 53 -12): “Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” Não fala só que Jesus seria crucificado ao lado de transgressores, mas também indica que a pregação de Jesus repartirá as recompensas dos poderosos (a igreja que surgiria como instituição poderosa séculos após a morte de Jesus, mas com vários casos de corrupção ao longo dos milênios) e também mostra que Jesus, como filho de Deus, pagou pelo pecado de muitos, além de perdoar e tentar salvar os pecadores. Ele perdoou o ladrão que pediu para ser lembrado, dizendo que este iria para o paraíso ao seu lado no mesmo dia.
João, assim como Lucas, foram os apóstolos que mais revelaram estes ensinamentos revolucionários da lei divina de amor que incluía as mulheres na espiritualidade e às aproximavam dos homens na sociedade. Nesta passagem João revela a importância de Maria, mãe de Jesus.
Ora, Jesus Cristo, sendo filho de Deus, desejou que todos se tornassem um através da lei de amor ensinada por Ele e retornou ao seu Pai, de modo transcendental, após sua morte. Como Maria poderia ser uma figura insignificante no cristianismo? Não pode: Maria como escolhida por Deus, deveria ser uma pessoa muito humilde e benevolente, de modo que tais virtudes deveriam se aproximar das virtudes de Jesus em algum nível e de modo mais puro do que os demais seres humanos. Esta revelação feita por João, deve ter incomodado muitos indivíduos naquele período (século 1) tão dominado por uma sociedade patriarcal e obviamente machista.
Sepultura (Mateus, Marcos, Lucas, João)
Depois disto, quando já era tarde - era a preparação, isto é, a véspera do sábado. José de Arimatéia (que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus), um ilustre homem membro do conselho, reto e justo, rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lhe permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus da cruz.
E foi também com José, as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galiléia (Maria e Magdalena), e Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés.
Tomaram, pois, o corpo de Jesus e elas o envolveram em lençóis (linho) com aromas e bálsamos, as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro.
E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto.
Ali, pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus. No dia do sábado, observaram o preceito do repouso.
E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos,
Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei.
Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.
Respondeu-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes.
E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.
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